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Frei Galvão e a Vocação de Profeta do Evangelho

"Profeta do Evangelho", essa foi a vocação de Frei Galvão. Reflitamos essa temática vendo nossa vocação e a vocação do primeiro santo brasileiro.

Notícias do Santuário

19.10.2023 - 08:00:00 | 3 minutos

Frei Galvão e a Vocação de Profeta do Evangelho

Quando batizado na Igreja Matriz de Santo Antônio na cidade de Guaratinguetá, o pequeno Galvão recebeu pelo batismo a missão de ser profeta. Banhado com as águas santificadas pelo Espírito Santo e ungido como Davi para o combate, iniciava sua missão de uma vida profética. Em 1762 foi ordenado sacerdote na cidade do Rio de Janeiro. A missão de todo sacerdote é para o profetismo. Lucidamente o profeta Isaías diz daqueles que foram ungidos. 
“O espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, a para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição. a Vós sois os sacerdotes do Senhor, chamados 'ministros de nosso Deus'” (Is 61,1-3a.6a.).
Como profeta, na cidade de São Paulo, defendeu a vida de uma pessoa condenada à pena de morte. Diante de uma acusação injusta, Frei Galvão defende esse homem e por essa ousadia própria de um profeta, lhe valeu uma condenação: sair da cidade no prazo de 24 horas. E assim nosso santo experimenta em sua pele o desterro. É recolhido e enviado para a cidade do Rio de Janeiro. “Se fez prisioneiro por causa do Evangelho de Cristo”.  Contudo, logo depois que a sentença se tornou pública, fazendeiros e seus escravos, todos armados, cercaram a casa do governador que teve de revogar a ordem, trazendo de volta para a cidade paulistana o santo profeta. 
O Relato: 
“A expulsão de frei Galvão foi provocada por uma ofensa ao governador (Saldanha, pelo menos, entendeu o ato desta maneira). O religioso franciscano defendeu publicamente um soldado que havia sido condenado à morte, pela forca.
O crime cometido pelo militar Caetano José da Costa fora brigar com o filho do governador, o capitão Antonio Lopes Lobo de Saldanha. Os dois estavam bêbados.
A primeira sentença que o soldado recebera fora a prisão perpétua. Mas o capitão-general revogou a ordem do então Conselho de Guerra, condenou Costa à forca e despertou uma comoção na cidade.
Frei Galvão foi uma das pessoas que se opuseram à condenação. A Câmara Municipal de São Paulo e o bispo d. Manuel da Ressurreição também se opuseram à medida. Os apelos foram em vão. O soldado foi executado e o futuro primeiro santo nascido no Brasil, condenado ao desterro no Rio de Janeiro. A ordem era abandonar São Paulo no prazo de 24 horas. O religioso deixou a cidade a pé.
Um dos motivos especulados pelos jornais da época para a condenação era a ligação de frei Galvão com o antecessor de Saldanha em São Paulo, Luiz Antonio de Souza. O franciscano contou com a ajuda do então governador para a construção do mosteiro e lhe dedicou, inclusive, uma poesia. Saldanha não gostava de Souza.
O problema (para Saldanha) era que o frade era bem relacionado com a comunidade. Algumas das freiras que moravam no mosteiro eram filhas da elite local, que ajudou na construção e manutenção da entidade. Logo depois que a sentença se tornou pública, fazendeiros e seus escravos, todos armados, cercaram a casa do governador -que teve de revogar a ordem”.

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