Celebração do Perdão de Assis no Santuário Frei Galvão
Santuário Frei Galvão convida os fiéis para a celebração do Perdão de Assis. Nesse dia a Igreja concede aos fiéis indulgência plenária.
Notícias do Santuário
29.07.2024 - 19:36:00 | 6 minutos
O Santuário Frei Galvão celebrará Perdão de Assis dia 2 de agosto. Esta festa é uma importante liturgia para a Família Franciscana. Aos fiéis, com a permissão a permissão da Igreja há mais 800 anos, será dada a possibilidade de lucrarem indulgência plenária. Isto é, confiar suas vidas ao Deus misericordioso, cuja certeza e confiança era muito presente ao santo de Assis.
Para esse dia, o Santuário celebrará missas e o sacramento da Penitência (critério para receber indulgência).
Programação
6h - Missa na Alameda Frei Galvão9h até 11h30 - Confissões 12h - Missa na Canção Nova14h até 16h30 - Confissões 15h - Missa no Santuário Frei Glavão
Os passos para obter a Indulgência Plenária
Participar da Eucaristia da Liturgia do Perdão de Assis;Rezar o credo e o Pai Nosso;Confessar-se sacramentalmente (oito dias antes ou depois);Rezar nas intenções do Papa. Como São Francisco pediu e obteve a indulgência do perdão
Segundo o testemunho de Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim:
"Uma noite, do ano do Senhor de 1216, Francisco estava compenetrado na oração e na contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, quando, repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e com a face por terra, adorou a seu Senhor.
Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.
O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”.
E imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perusia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e disse: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, destacadamente respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”.
E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Como, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.
E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”.
O pedido da Indulgência Plenária
O Seráfico Pai São Francisco, por seu singular amor à Bem-aventurada Virgem Maria, teve sempre particular cuidado por esta capelinha dedicada a Santa Maria dos Anjos, chamada também de Porciúncula. Neste lugar, Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores e fixou morada estável para seus confrades; neste lugar iniciou com Santa Clara a Segunda Ordem das Clarissas; neste lugar recebeu os irmãos e irmãs da penitência da Terceira Ordem que chegavam de todas as partes. Neste lugar concluiu o curso de sua vida admirável.
Para esta capela, o Santo fundador obteve do Papa Honório III a célebre indulgência chamada também de Perdão de Assis, que os Sumos Pontífices confirmaram sucessivamente e estenderam a numerosas outras igrejas. Por estas gloriosas lembranças a Ordem Seráfica celebra com alegria a festa de Santa Maria dos Anjos.
No calendário litúrgico franciscano, o dia 2 de agosto é dedicado à celebração da Festa de Nossa Senhora dos Anjos, popularmente conhecida como “Porciúncula”. Na introdução do texto litúrgico do missal e da liturgia das horas, se diz o seguinte: “O Seráfico Pai Francisco, por singular devoção à Santíssima Virgem, consagrou especial afeição à capela de Nossa Senhora dos Anjos ou da Porciúncula”.
Explicação da Indulgência plenária, conforme o Catecismo da Igreja Católica
§1479 – Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.§1498 – Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados.§1032 A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos… “Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles. ” (S. João Crisóstomo, Hom. In 1Cor 41,5)§1471 A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do Sacramento da Penitência.
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Paulo VI, Const. Apost., Indulgentiarum doctrina, 2)
“A indulgência é parcial ou plenária, conforme libera parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados (Indulgentiarum Doctrina,2 ). Todos os fiéis podem adquirir indulgências (…) para si mesmos ou para aplicá-las aos defuntos” (CDC, cân 994).
§1472 – As penas do pecado. Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama pena eterna do pecado. Por outro lado, mesmo o pecado venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta “purificação” liberta da chamada “pena temporal” do pecado.
Celebração do Perdão de Assis na Canção Nova
Os frades do Santuário presidirão missa às 12h no Santuário Pai das Misericórdias, na Canção Nova. A celebração será transmitida pela TV Canção Nova. Esta possibilidade tem se tornado uma tradição entre os dois Santuários. Junto da TV Canção Nova, os frades poderão propor aos fiéis a experiência com o carisma franciscano, nesta festa tão cara a famílai Franciscana.
O Santuário Frei Galvão celebrará Perdão de Assis dia 2 de agosto. Esta festa é uma importante liturgia para a Família Franciscana. Aos fiéis, com a permissão a permissão da Igreja há mais 800 anos, será dada a possibilidade de lucrarem indulgência plenária. Isto é, confiar suas vidas ao Deus misericordioso, cuja certeza e confiança era muito presente ao santo de Assis.
Para esse dia, o Santuário celebrará missas e o sacramento da Penitência (critério para receber indulgência).
Programação
6h - Missa na Alameda Frei Galvão
9h até 11h30 - Confissões
12h - Missa na Canção Nova
14h até 16h30 - Confissões
15h - Missa no Santuário Frei Glavão
Os passos para obter a Indulgência Plenária
Participar da Eucaristia da Liturgia do Perdão de Assis;
Rezar o credo e o Pai Nosso;
Confessar-se sacramentalmente (oito dias antes ou depois);
Rezar nas intenções do Papa.
Como São Francisco pediu e obteve a indulgência do perdão
Segundo o testemunho de Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim:
"Uma noite, do ano do Senhor de 1216, Francisco estava compenetrado na oração e na contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, quando, repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e com a face por terra, adorou a seu Senhor.
Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”.
O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”.
E imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perusia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e disse: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, destacadamente respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”.
E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Como, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”.
E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!”.
O pedido da Indulgência Plenária
O Seráfico Pai São Francisco, por seu singular amor à Bem-aventurada Virgem Maria, teve sempre particular cuidado por esta capelinha dedicada a Santa Maria dos Anjos, chamada também de Porciúncula. Neste lugar, Francisco fundou a Ordem dos Frades Menores e fixou morada estável para seus confrades; neste lugar iniciou com Santa Clara a Segunda Ordem das Clarissas; neste lugar recebeu os irmãos e irmãs da penitência da Terceira Ordem que chegavam de todas as partes. Neste lugar concluiu o curso de sua vida admirável.
Para esta capela, o Santo fundador obteve do Papa Honório III a célebre indulgência chamada também de Perdão de Assis, que os Sumos Pontífices confirmaram sucessivamente e estenderam a numerosas outras igrejas. Por estas gloriosas lembranças a Ordem Seráfica celebra com alegria a festa de Santa Maria dos Anjos.
No calendário litúrgico franciscano, o dia 2 de agosto é dedicado à celebração da Festa de Nossa Senhora dos Anjos, popularmente conhecida como “Porciúncula”. Na introdução do texto litúrgico do missal e da liturgia das horas, se diz o seguinte: “O Seráfico Pai Francisco, por singular devoção à Santíssima Virgem, consagrou especial afeição à capela de Nossa Senhora dos Anjos ou da Porciúncula”.
Explicação da Indulgência plenária, conforme o Catecismo da Igreja Católica
§1479 – Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los obtendo para eles indulgências, para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.
§1498 – Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados.
§1032 A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos… “Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles. ” (S. João Crisóstomo, Hom. In 1Cor 41,5)
§1471 A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do Sacramento da Penitência.
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (Paulo VI, Const. Apost., Indulgentiarum doctrina, 2)
“A indulgência é parcial ou plenária, conforme libera parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados (Indulgentiarum Doctrina,2 ). Todos os fiéis podem adquirir indulgências (…) para si mesmos ou para aplicá-las aos defuntos” (CDC, cân 994).
§1472 – As penas do pecado. Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama pena eterna do pecado. Por outro lado, mesmo o pecado venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta “purificação” liberta da chamada “pena temporal” do pecado.
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