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Carreata e devoção: a celebração unificadora em honra de São Frei Galvão

O eco dos sinos ressoa enquanto uma camionete lidera dezenas de carros que percorrem as ruas, buzinando e entoando cânticos. No total, são 16 quilômetros de trajeto pelas ruas dos bairros próximos ao Santuário de Frei Galvão. O percurso, apesar de parecer curto, é percorrido sem pressa e com profunda consideração pelo povo, levando quase duas horas para ser completado. A carreata tinha um propósito especial: convidar os moradores locais a se juntarem à novena de Frei Galvão, que se inicia à partir de amanhã.

Notícias do Santuário

15.10.2023 - 22:35:00 | 5 minutos

Carreata e devoção: a celebração unificadora em honra de São Frei Galvão

O eco do sino ressoa pelas ruas do entorno do Santuário Frei Galvão. Noutro veículo, imagem de Frei Galvão lidera dezenas de carros, que seguem buzinando. Os 16 quilômetros de trajeto foram percorridos sem pressa, em quase duas horas até retornar ao ponto de partida. A carreata tinha o propósito especial de convidar os moradores locais a se juntarem à novena de Frei Galvão, que se inicia amanhã.


Frei Jonas Ribeiro, um dos organizadores do evento, afirma que esse momento em honra ao primeiro santo brasileiro é de unidade. “Podemos dizer que hoje, o anfitrião da festa retribui ao povo a visita que recebe todo ano no santuário. É quando a imagem passa também para abençoar a casa do povo e convidá-lo a vir festejar com Frei Galvão a benção e graça de Deus na vida de seu povo.”



A atmosfera festiva e, ao mesmo tempo, emocionante, está alinhada com o tema da celebração deste ano: "Coração Ardente, Pés a Caminho". A carreata ocorreu logo após a missa das 15h, presidida por Frei Diego Melo, reitor do Santuário Frei Galvão. Na homilia, Frei Diego fez referência ao evangelho do dia, em Mateus 22,1-14, que relata a parábola contada por Jesus sobre um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho. Na narrativa, os primeiros convidados recusaram o convite, ao contrário dos que foram trazidos das estradas. 
Frei Diego destacou a importância dos trajes, ressaltando como as pessoas que chegam ao santuário percebem, por meio da acolhida, a fé daqueles que já frequentam o local.  “É preciso converter para atender a todos indistintamente para mostrar pela nossa vida, pela nossa conduta, pelo meio que nós formamos , qual é o traje, o coração, o respeito adequado para participar desta grande festa do banquete do Rei”, ressaltou.


Marlete Farias Tavares, de 56 anos, estava atenta a todos os detalhes da missa. Paraibana, mudou se para Guaratinguetá, no bairro da Rocinha, há 27 anos. Veio com o marido e mais quatro filhos em busca de melhores condições de trabalho.  É a primeira vez dela como voluntária na cozinha. Está responsável por cuidar dos legumes. Diz que trabalhar na festa de Frei Galvão já era um sonho antigo. “Quando eu conheci o Santuário foi uma paixão. Pra mim foi um sonho realizado”. 


Marlete descreve o Santuário como um local que transmite paz e oferece um acolhimento inigualável. “Não conheço igual. O acolhimento dos freis, o carisma que eles tem é maravilhoso. Sempre que eu venho, saio com pena, fico com vontade de voltar de novo”.

A experiência de Marlete de ser voluntariar e sair do lugar comum tem certa similaridade com o objetivo da carreata,  pois ela proporciona a oportunidade de ir ao encontro daqueles que estão distantes do Santuário, desafiando o comodismo. É um momento para testemunhar a fé não apenas por palavras, mas também com alegria, convidando as pessoas a se juntarem à celebração como irmãos. “É muito fácil a gente ficar esperando as pessoas virem ao Santuário para ouvir a palavra de Deus. Ter contato com os freis, para ter contato com a imagem de Frei Galvão. Quando saímos ao encontro do povo, quando estamos nas ruas, é um momento que temos também para testemunhar a nossa fé, não somente pregando, mas também com o nosso jeito com a nossa alegria, convidando o povo a estar conosco, dizendo a eles eu eles tem a oportunidade e nós estamos abrindo as portas do santuário a ser um com a gente. Não existe diferença, não existe status social, todos nós somos convidados a festejar, a nos alegrarmos como irmãos. Somos membros da mesma família, somos filhos de um mesmo Deus que nos convida para festejar o primeiro santo brasileiro”.


Marlete tem uma razão especial para seu carinho pelo Santuário. Há dois anos, sua nora viajou para a Paraíba e, ao chegar lá, descobriu um nódulo. Marlete então recorreu a Frei Galvão, pedindo pela cura. Ela colocou uma foto de sua nora atrás da imagem do santo, com a promessa de retornar para retirá-la quando a cura fosse alcançada. A cirurgia foi bem sucedida e, quando retornou ao santuário, encontrou a foto de sua nora na parede da recepção.


A foto permaneceu no mesmo local, assim como a fé de Marlete continua estampada em suas atitudes. "Sempre peço a Deus saúde e coragem para que o pouco que eu faça seja muito. Quando Frei Diego me chamou, eu disse: onde você precisar, estou indo. Minha família está criada, e agora posso fazer o que desejo."
A história de Marlete só retrata o quanto a devoção São Frei Galvão tem crescido ao longo do tempo. Para frei Jonas, o santo deixou de ser de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, para ser do Brasil e do mundo. “Frei Galvão é um santo brasileiro e nós, como conterrâneos dele, louvamos e agradecemos a Deus por este grande presente que Ele nos concede e nos dá. É alguém que está mais perto de Deus e intercede por nós, pra que a gente possa um dia, com a graça de Deus e com o auxílio do Espírito Santo alcançar a graça da Santidade”.   


A carreata, a devoção e as histórias de fé demonstram a contínua intercessão de Frei Galvão na vida de quem tem fé e o poder da unidade na celebração de sua festa.

Fonte Pedro Texeira - Jornalista
Imagem João Paulo da Silva Ferreira
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