A casa de Frei Galvão, ao lado da Igreja Matriz

A Igreja entende o lar como a "Igreja doméstica". Nela, pais e filhos devem fazer experiência de fé. Comprometer-se com o projeto do Reino a partir do lar. A família Galvão esteve atenta a isso. Juntos, como família, serviram ao Senhor.

O Senhor Antônio e a Sra. Isabel estabeleceram moradia à Rua da Cadeia, numa residência luxuosa para aquele tempo. Aos arredores da Igreja dedicada a Santo Antônio de Pádua. A casa até hoje existe, a mais antiga da cidade. Espaçosa, bem mobiliada, com objetos da casa e da época do santo. A rua ao lado chama-se atualmente rua Frei Galvão. Há alguns oratórios das famílias. 

Sua casa foi sempre bem frequentada. Segundo Ortmann, num arquivo, diz que: “na dispensa se podiam contar 112 pratos, 60 de louças da Índia e de Veneza, 42 de estanho, e em número correspondente outros utensílios”. 

Nesta casa o pequeno Antônio viveu até os seus 13 anos de idade. Depois passou a residir no Seminário dos Jesuítas em Belém, na Bahia. Somente depois de cinco ou seis anos retornaria a este endereço.